Resumo
Analisa-se, neste artigo, a variação das taxas lucro na indústria transformadora, em 1971, por áreas e ramos.
Os resultados obtidos permitem verificar que as taxas alcançadas dependem da modalidade dominante de valorização do capital – predomínio de extracção de mais-valia absoluta (baseada na sobre-exploração da força do trabalho) ou relativa (resultante do aumento de produtividade do trabalho) ou relativa (resultante do aumento de produtividade do trabalho) – o que, por sua vez, se relaciona com a coexistência de diferentes fases de desenvolvimento do modo de produção capitalista: concorrencial e monopolista.
O conjunto de indicadores seleccionados e o papel atribuído a cada uma das unidades espaciais dentro da divisão territorial do trabalho permitem, por fim, a apresentação de uma proposta de tipologia das áreas industriais em Portugal para a data estudada.